sexta-feira, 25 de maio de 2012

PLANEJANDO COM RECURSOS DA INTERNET




1. Dados de Identificação:

Site:
            http://
http://www.atividadeseducativas.com.br/index.php?id=62

Atividade do site: Contando em Libras



Período de desenvolvimento da atividade: 


            
1 bimestre (ou mais dependendo do desenvolvimento da turma)

2. Características sensório-cognitivas exigidas para a realização da atividade:

            Leitura, atenção e raciocínio lógico



3. Habilidade a ser desenvolvida:


            Interpretação e compreensão matemática



4. Objetivos:

            Trabalhar os números de 0 a 9 em Libras numa turma de 1º ano do Ensino Fundamental.




5. Conteúdo:

            Matemática (Números de 0 a 9)





6. Desenvolvimento da atividade:

            Em sala de aula trabalhar os números de 0 a 9, utilizando-se de material concreto (tampinhas, palitos e outros materiais) para que os alunos façam a relação de número e quantidade.
            Ao mesmo tempo, ensinar que os números são representados de uma outra maneira em Libras (explicar o que é libras, para que serve).
            No Site www.atividadeseducativas.com.br há uma área dedicada a Educação Especial. Escolhi a atividade Contando em Libras, disponível no link:
http://www.atividadeseducativas.com.br/index.php?id=62

             Após entrar no link, os alunos devem prestar atenção na imagem que representa cada número e tentar fazer com as suas mãos e fazendo interações com os colegas, um pedindo para o outro “adivinhar” que número estão fazendo com as mãos.
            Em seguida, clicar em “Iniciar Atividade”, os alunos deverão preencher em cada quadradinho o numeral correspondente aquele gesto/símbolo.

            Desta forma, os alunos aprenderão simultaneamente os números na linguagem dos ouvintes e também em Libras. Caso tenha algum colega surdo, poderão interagir com o colega e mesmo que não tenham o conhecimento em libras auxiliará os alunos quando tiverem contato com um surdo.

7. Recursos de apoio (por exemplo, tecnologia assistiva):

            Materiais manipuláveis e computador.


8. Estratégias de acompanhamento da atividade:

           
Acompanhamento individual das atividades desenvolvidas pelos alunos, tanto em sala de aula quanto pelo trabalho desenvolvido no computador.

9. Observações:
            Não devemos esperar ter um aluno surdo para trabalharmos com libras em sala de aula, este conhecimento deve ser para a vida do aluno para que o mesmo saiba se comunicar quando tiver um colega ou familiar surdo. Quando isto se inicia na infância o processo é muito mais rápido e os pequenos adoram. Práticas assim melhoram como um todo as formas de educação como também diminui-se o preconceito, quando as crianças desde pequenas aprendem que todos somos iguais na sociedade e temos os mesmos direitos e deveres.





domingo, 20 de maio de 2012

Relato de Experiência: Comunicação alternativa com um aluno autista


Comunicação alternativa com um aluno autista de 6 que cursa o 1º ano do Ensino Fundamental.

         A proposta da atividade é que o aluno utilize a Comunicação Alternativa, por meio de uma Prancha de comunicação com símbolos, fotos e figuras, como tecnologia assistiva para que o auxilie na escola.        
            A intenção desta atividade é de que o aluno aumente suas formas de comunicação com a professora e os colegas da sua classe.
            A pasta contém várias imagens de comunicação com símbolos gráficos representativos de mensagens. Os cartões estão organizados por categorias de símbolos e cada categoria se distingue por apresentar uma cor de moldura diferente. Assim quando o aluno deseja algo ele aponta para a imagem, melhorando a comunicação deste aluno com a classe.
            Este aluno mudou para a minha escola no início do mês de maio, ele apresentava dificuldades na comunicação, por exemplo, não pedia para ir ao banheiro e também não comia no recreio.
            A pasta com as imagens de comunicação alternativa já estão dando resultado, pois agora quando este aluno quer ir ao banheiro ele aponta para a imagem, assim como também aponta para a imagem da comida para saber o que terá de lanche no recreio e outras necessidades que o aluno apresenta.



Fontes que auxiliaram no processo deste encaminhamento:

terça-feira, 15 de maio de 2012

Prefeitura de Araucária implanta sistema que auxiliará deficientes visuais em semáforos


Prefeitura implanta sistema que auxiliará deficientes visuais em semáforos

Trabalhando para levar segurança a todos pedestres no trânsito, a Secretaria de Urbanismo (SMUR), por meio do Departamento de Trânsito, realizou a compra do aparelho de botoeiras sonoras, projeto piloto no município para auxiliar os deficientes visuais a atravessarem a faixa de pedestres.
O equipamento é o primeiro da cidade e foi implantado no cruzamento da Rua Pedro Druszcz com Avenida Archelau de Almeida Torres. O objeto é prioridade para deficientes visuais, idosos e pessoas com dificuldades de locomoção.
“Essa é uma iniciativa muito importante da Secretaria de Urbanismo. Tenho certeza que este sistema irá auxiliar os deficientes visuais, idosos e pessoas com baixa locomoção. Por isso, temos o objetivo de implantar outros em mais semáforos”, comentou o secretário de Urbanismo, Mario Torres.
O equipamento funciona da seguinte maneira: é necessário que o pedestre pressione o botão por três segundos. Após isso, será ativado um bip informando que o sinal está verde para a passagem pela faixa. Quando estiver vermelho o bip começará a apitar com maior velocidade, até que o sinal se feche definitivamente para os pedestres.
A jornalista da Prefeitura, Gisele Zolnier, que perdeu a que perdeu a visão aos 11 anos de idade, participou dos testes de implantação e aprovou a novidade. “É um projeto inovador para o trânsito de Araucária e merece ser valorizado, pois é mais uma passo rumo a acessibilidade urbana, além de facilitar o dia a dia do deficiente visual. Acho muito importante que em projetos como esses, as pessoas diretamente beneficiadas sejam consultadas para dar sugestões, assim como aconteceu nesse sistema”, enalteceu.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Exemplo de Acessibilidade no transporte público na cidade de Araucária PR


CMTC implanta projeto piloto de acessibilidade em linhas do Triar

A Companhia Municipal de Transporte Coletivo de Araucária (CMTC) tem voltado sua atenção para usuários com necessidades especiais ou baixa locomoção. Com esse objetivo é que tem sido estudados mecanismos que facilitem o acesso, nos pontos de ônibus, do passageiro com deficiência visual ao Transporte Integrado de Araucária (Triar).
Foi assim que a Companhia tomou conhecimento de um sistema inovador, implantado em poucas cidades brasileiras e que facilita muito o dia a dia das pessoas cegas que costumam pegar ônibus sozinhas. Trata-se de um sistema de rádio-comunicação, que leva o nome de seu inventor Dácio Pedro Simões (DPS) e a data do primeiro protótipo criado (2000).
O sistema é composto por um transmissor pequeno (do tamanho de um celular) que fica com a pessoa com deficiência e um receptor, que vai instalado nos veículos do Triar e possui uma antena e uma caixa de som. O passageiro seleciona a linha que deseja tomar, quando o veículo estiver à cerca de 100 metros do ponto o receptor vai identificar o sinal e avisar o motorista por meio de bips, e assim que o ônibus chegar no ponto o aparelho vai anunciar o número da linha (mensagem de voz) para que a pessoa cega possa se orientar.
“O prefeito Zezé nos pediu para que pesquisássemos alguma tecnologia que pudesse facilitar o acesso dos deficientes ao transporte público. Foi assim que descobrimos o DPS 2000. Em maio enviamos nossos técnicos para conhecer o funcionamento do sistema no município de Jaú (interior de São Paulo), onde toda a frota já tem o equipamento instalado. Então conversamos com a diretoria do Centro de Atendimento Especializado na Área Visual (CAE-AV) para ver se eles tinham interesse em testar o sistema com seus alunos. Foram escolhidos cinco voluntários cegos ou com baixa visão que utilizarão o rádio-comunicador, a princípio, nas linhas 22-Gralha Azul, 23-Santa Regina, 24-São Francisco e 25-São Sebastião”, detalhou o diretor Operacional da CMTC, José Luiz Lautert.
Vale destacar que no caso de aprovação do sistema pelos participantes do projeto piloto, todas as pessoas com deficiência visual do município terão acesso ao DPS 2000 que, por sua vez, poderá ser instalado em todas as linhas do Triar até o final do ano.
Treinamento
Na sede da Viação Tindiquera, foi realizada a instalação do equipamento nos ônibus e o treinamento com motoristas, gestores de transporte e com os usuários do novo sistema.
O DPS 2000 está licenciado para a empresa Geraes Tecnologia, responsável pelo desenvolvimento, fabricação e instalação do produto. “O sistema funciona na cidade de Jaú desde 2010, onde 100% da frota já possui o aparelho instalado. Este ano, o Rio de Janeiro e Niterói já experimentaram o sistema, e Araucária será a quarta cidade a fazer essa experiência piloto. Nós ficamos impressionados com o empenho e a agilidade da CMTC e da Viação Tindiquera. Tem menos de dois meses que eles fizeram o primeiro contato conosco e a implantação do sistema já está virando uma realidade. É muito bom saber que existem cidades progressistas como Araucária e estamos torcendo para que, em breve, toda a frota do Triar esteja equipada com o DPS”, destacou Adriano Rabelo Assis, um dos diretores de Desenvolvimento da Geraes Tecnologia.
Já no treinamento, os alunos do CAE-AV se mostraram muito otimistas com o projeto. Este foi o caso de Lucília Pereira Carvalho, de 30 anos, é cega e moradora do bairro Shangri-lá. Ela costuma se locomover sozinha para várias regiões da cidade de ônibus e aprovou a ideia. “Às vezes, dependendo do lugar onde eu estou, sou obrigada a ir para a Rodoviária para pegar o ônibus que vai para meu bairro. Agora, com esse aparelho, só apertando um botão, eu vou poder pegar meu ônibus sozinha em qualquer ponto, não vou mais ficar preocupada e nem depender de alguém para me avisar", observou Lucília.

Relato de Experiência: Aplicação do Software Dos Vox com um aluno cego





Aplicação do Software Dos Vox com um aluno cego de 10 que cursa o 4º ano do Ensino Fundamental.

         A proposta da atividade é que o aluno conheça uma nova tecnologia assistiva que o auxilie na escola. O aluno atualmente utiliza da tecnologia da escrita Braille.
         A intenção desta atividade é de que o aluno possa utilizar-se dos recursos do computador para ler e escrever.

        Na primeira aplicação da tecnologia com o aluno, a dificuldade foi com relação à localização das teclas no teclado, expliquei sobre as marcações nas letras F e J e fui ajudando primeiramente com relação a esta localização. Expliquei que no começo é assim mesmo, pois da mesma forma que no início é difícil com o Braille, com o tempo tudo fica mais fácil. No segundo encontro, a familiaridade com as teclas já estava melhor e com a minha mediação conseguimos ler e escrever utilizando-se do software, ele achou o máximo, afinal ele achava que não poderia usar o computador por conta da sua limitação. Contei a ele que tive um grande mestre na faculdade que era cego e que utilizava de uma tecnologia semelhante a esta nas suas aulas. Coloquei o vídeo do Professor Paulo Ross ( http://www.youtube.com/watch?v=CnKwWZneYhE ) no computador e ele pode ouvir o que meu professor dizia sobre as suas dificuldades e superações. Quando o vídeo terminou, ele me disse “também quero ser professor”. Fiquei, muito feliz, pois, pude plantar uma sementinha nesse aluno. No nosso terceiro encontro, continuamos com a mediação do uso do teclado e no uso do programa, desta vez com a presença da professora da classe, expliquei a ela como funciona o programa e incentivei a ela que continue este trabalho, inclusive indiquei a ela que faça a inscrição do curso Teleduc. A experiência foi muito gratificante, pois mesmo que em “pequenos passos”, o aluno teve a oportunidade de utilizar mais uma ferramenta que auxilie no seu processo de ensino. 
        A produção do aluno foi simples, mas muito proveitosa, pois se deve observar o tempo gasto, principalmente na apropriação do teclado. Utilizei de estratégias para que o aluno “decorasse” a ordem das sílabas como, por exemplo: Na primeira linha tem o “QWERTY” e o “POIUY” como se fossem nomes de personagens, assim ficou mais fácil. Fiz treinamentos de posicionamento de dedos (como eu dei aula de digitação em escola de informática achei que fosse uma maneira de facilitar o processo ao aluno).
         O trabalho foi simples e a “passos lentos”, porém qualitativo, pois a cada encontro o aluno apresentou pequenos progressos e muito entusiasmo. Acredito que o vídeo do Professor Paulo Ross, foi um vídeo de grande valor motivacional e fez com que o aluno tivesse vontade se “ser como ele” e vencer as barreiras das suas dificuldades. O legal é que o trabalho terá continuidade juntamente com a sua professora, a qual já se apropriou do software e de outros materiais que  repassei a ela.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Sejam Bem Vindos!


Este blog tem o intuito de publicar assuntos relacionados a Educação e novas tecnologias voltadas a Educação.